sexta-feira, 6 de maio de 2011
Premiado “Eu matei minha mãe” na Sessão Curta ao Sábado
Curta brasileiro “Danae” abre exibições
A “Sessão curta ao sábado” apresenta neste fim de semana (07/05), às 18 horas, no Auditório do Centro Cultural da UFMT, um dos filmes mais aclamados do circuito autoral e independente em 2010: “Eu matei minha mãe” (J’ai tué ma mère, 96 minutos), do canadense Xavier Dolan. O filme conta a conturbada relação de amor e ódio entre o adolescente Hubert, de 16 anos, interpretado pelo próprio Dolan, com sua mãe. O curta-metragem brasileiro “Danae”, de Gustavo Galvão, abre as exibições. Entrada gratuita e pipoca grátis. Classificação indicativa: 18 anos.
Sobre “Eu Matei minha mãe”
Hubert (Dolan) tem dezessete anos e não ama sua mãe. Além percebê-la como alguém com gosto brega, ele a contempla com desprezo. Os mecanismos de manipulação e culpabilização empregados por ela também não lhe passam desapercebidos e Hubert se vê progressivamente lançado em uma relação de amor e ódio fora do seu controle. Confuso, ele vaga por uma adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo.
Além de dirigir e interpretar o papel principal do longa, Dolan também escreveu o roteiro do filme, que foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes 2009. Vale conferir o trabalho deste novo talento do mundo cinematográfico, que aos 19 anos, conseguiu exibir nas telas não apenas mais um filme sobre o relacionamento de pais e filhos, mas uma história complexa com olhar singular sobre as interações entre mãe e filho.
“Adolescentes e pais, apressem-se e não percam sob nenhum pretexto. Os pais mais corajosos deveriam assistir ao filme com os filhos, a experiência valerá algumas sessões de terapia de família e talvez resolverá conflitos cruentos e incompreensíveis numa saudável hilaridade coletiva”, aconselha o psicanalista Contardo Calligaris, em artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo (artigo na íntegra ao final deste release).
Sobre “Danae”
Um homem e uma mulher trocam beijos num parque. O tempo passa, a relação esfria e o homem abandona Maria. Ela sofre; até que uma pessoa desconhecida a abraça por trás. Maria recupera sensações que haviam sido substituídas pelo rancor. Exibido no Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, em 2005, o curta é uma realização independente do cineasta brasiliense Gustavo Galvão.
Serviço
A “Sessão Curta ao sábado” faz parte do Programa Unidade, desenvolvido pela Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), com a finalidade de dar ênfase às expressões culturais que envolvam a comunidade universitária e a sociedade cuiabana, em atividades realizadas no campus da UFMT. A ideia é estimular o público a vivenciar os espaços da universidade, oferecendo uma programação que desperte o interesse pelo cinema brasileiro, formando novas platéias.
O projeto é organizado por estudantes e professores da habilitação Radialismo do Curso de Comunicação Social da UFMT.
As exibições são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT. Confira a programação no blog do projeto www.curtaosabado.blogspot.com. Solicite a programação no e-mail curtaosabado@gmail.com
As exibições acontecem no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).
O quê: Eu matei minha mãe (J’ai tué ma mère, Canadá, 2009, 96 minutos)
Direção: Xavier Dolan
Elenco: Anne Dorval, Xavier Dolan, Suzanne Clement, François Arnaud
Quando: Sábado (07/05/11), às 18:00.
Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT
Entrada Gratuita e Pipoca grátis
Classificação Indicativa: 18 anos
A “Sessão curta ao sábado” apresenta neste fim de semana (07/05), às 18 horas, no Auditório do Centro Cultural da UFMT, um dos filmes mais aclamados do circuito autoral e independente em 2010: “Eu matei minha mãe” (J’ai tué ma mère, 96 minutos), do canadense Xavier Dolan. O filme conta a conturbada relação de amor e ódio entre o adolescente Hubert, de 16 anos, interpretado pelo próprio Dolan, com sua mãe. O curta-metragem brasileiro “Danae”, de Gustavo Galvão, abre as exibições. Entrada gratuita e pipoca grátis. Classificação indicativa: 18 anos.
Sobre “Eu Matei minha mãe”
Hubert (Dolan) tem dezessete anos e não ama sua mãe. Além percebê-la como alguém com gosto brega, ele a contempla com desprezo. Os mecanismos de manipulação e culpabilização empregados por ela também não lhe passam desapercebidos e Hubert se vê progressivamente lançado em uma relação de amor e ódio fora do seu controle. Confuso, ele vaga por uma adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo.
Além de dirigir e interpretar o papel principal do longa, Dolan também escreveu o roteiro do filme, que foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes 2009. Vale conferir o trabalho deste novo talento do mundo cinematográfico, que aos 19 anos, conseguiu exibir nas telas não apenas mais um filme sobre o relacionamento de pais e filhos, mas uma história complexa com olhar singular sobre as interações entre mãe e filho.
“Adolescentes e pais, apressem-se e não percam sob nenhum pretexto. Os pais mais corajosos deveriam assistir ao filme com os filhos, a experiência valerá algumas sessões de terapia de família e talvez resolverá conflitos cruentos e incompreensíveis numa saudável hilaridade coletiva”, aconselha o psicanalista Contardo Calligaris, em artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo (artigo na íntegra ao final deste release).
Sobre “Danae”
Um homem e uma mulher trocam beijos num parque. O tempo passa, a relação esfria e o homem abandona Maria. Ela sofre; até que uma pessoa desconhecida a abraça por trás. Maria recupera sensações que haviam sido substituídas pelo rancor. Exibido no Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, em 2005, o curta é uma realização independente do cineasta brasiliense Gustavo Galvão.
Serviço
A “Sessão Curta ao sábado” faz parte do Programa Unidade, desenvolvido pela Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), com a finalidade de dar ênfase às expressões culturais que envolvam a comunidade universitária e a sociedade cuiabana, em atividades realizadas no campus da UFMT. A ideia é estimular o público a vivenciar os espaços da universidade, oferecendo uma programação que desperte o interesse pelo cinema brasileiro, formando novas platéias.
O projeto é organizado por estudantes e professores da habilitação Radialismo do Curso de Comunicação Social da UFMT.
As exibições são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT. Confira a programação no blog do projeto www.curtaosabado.blogspot.com. Solicite a programação no e-mail curtaosabado@gmail.com
As exibições acontecem no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).
O quê: Eu matei minha mãe (J’ai tué ma mère, Canadá, 2009, 96 minutos)
Direção: Xavier Dolan
Elenco: Anne Dorval, Xavier Dolan, Suzanne Clement, François Arnaud
Quando: Sábado (07/05/11), às 18:00.
Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT
Entrada Gratuita e Pipoca grátis
Classificação Indicativa: 18 anos
Artigo do Contardo Calligaris
Folha de São Paulo
São Paulo, quinta-feira, 07 de outubro de 2010
CONTARDO CALLIGARIS
"Eu Matei Minha Mãe"
_______
Nos filhos, a vontade de ser autônomo,
livre e rebelde convive com a
de ser cuidado, amparado
_______
AOS 17 anos, Xavier Dolan, canadense, escreveu o roteiro de "Eu Matei Minha Mãe". Logo, ele produziu, dirigiu e protagonizou o filme.Apesar do sucesso em Cannes em 2009 (três prêmios na Quinzena de Realizadores) e na Mostra de Internacional de Cinema de São Paulo, "Eu Matei Minha Mãe" acaba de estrear em poucas salas e capitais. Adolescentes e pais, apressem-se e não percam sob nenhum pretexto. Os pais mais corajosos deveriam assistir ao filme com os filhos, a experiência valerá algumas sessões de terapia de família e talvez resolverá conflitos cruentos e incompreensíveis numa saudável hilaridade coletiva.O filme é prodigioso: não me lembro de ter lido ou visto um relato tão terno e, ao mesmo tempo, cruel (ou seja, tão autêntico) da mistura explosiva de amor-paixão e ódio letal entre um filho e sua mãe.
1) Hubert, o protagonista, filho de pais separados, vive com a mãe, enquanto o pai é pior que ausente: ele só aparece na hora de "disciplinar" o garoto. Mas que ninguém se sirva disso como pretexto para tirar o corpo fora: se Hubert vivesse com o pai, sua relação com o genitor seria tão ambivalente quanto o é com a mãe. Mesma coisa se os pais de Hubert não estivessem separados: a funcionalidade de uma família controla e esconde, mas não suprime a virulência dos afetos em jogo.
2) Alguns pais e adolescentes se reconhecerão no filme. Ótimo: eles se sentirão menos sozinhos. Com frequência, encontro uma espécie de vergonha da violência das emoções familiares e da incompreensão entre pais e filhos; muitos fazem de conta, encenam uma família leve e jocosa como uma propaganda de margarina e sofrem em silêncio, convencidos de que seu caso é extremo, patológico, se não único. Pois bem, não é só que as famílias margarina sejam chatas (isso, Tolstói já dizia), é que elas não existem.
3) Os pais e adolescentes que se reconhecerão na história de Hubert não precisam se desesperar. Lembrem-se: o filme é, em grande parte, autobiográfico, ou seja, aquela relação horrorosa entre mãe e filho não impediu que vingasse um jovem como Dolan, que tem sensibilidade e inteligência emocional para vender. Quanto à mãe de Dolan, aposto que, agora, com o filho ocupado em fazer filmes, ela deve estar namorando feliz e comprando casaquinhos, liquidações afora.
4) Alguns dirão: "Nossa família não tem nada a ver com isso, a gente se ama e se respeita, tranquilamente". Outros acrescentarão: "Nunca fui tão desrespeitoso com meus pais, nem em pensamento". Acredito. Mas repare que, em geral, as paixões parricidas da pré-adolescência e da adolescência são esquecidas na idade adulta. O filme de Dolan foi possível, justamente, porque foi escrito e filmado com Dolan ainda adolescente, antes da amnésia adulta.
5) A grande maioria dos adolescentes sente asco do corpo dos pais, acha nojento os pais comendo, bebendo, dormindo, beijando-se, respirando etc. Esse desgosto é bem-vindo: serve para encorajar o adolescente a procurar alhures seus objetos de desejo.
6) Nos pais, a vontade de criar filhos quase sempre convive com a vontade de continuar "aproveitando a vida" (como se criar filhos não fosse um jeito extraordinário de aproveitar a vida). Há pais que deveriam ouvir o que eles mesmos dizem quando um filho lhes pede um cachorro: "Você quer um bichinho que abane o rabo quando você entra em casa, mas você vai ter que levá-lo para fazer xixi, educá-lo, dar-lhe comida a cada dia". Uma menina, que acaba de ganhar um filhote muito desejado, pergunta-me: "Por que ele foge se estiver sem coleira? O que é, ele não gosta de mim?".
7) No filho, a vontade de ser autônomo, livre e rebelde convive com a de ser cuidado, guiado, amparado.
8) Também no filho, a admiração pelos pais nunca dispensa a sensação de que a vida deles é inautêntica, feia, fracassada -kitsch como um abajur de oncinha comparado a uma pintura de Jackson Pollock.
9) Talvez Hubert não fosse feito para ser filho; quase ninguém é.
10) Talvez a mãe de Hubert não fosse feita para ser mãe; quase ninguém é. Ela pode se perguntar, aliás, se não teria sido melhor não ter aquele filho. Na saída do cinema, por um instante, podemos pensar que sim, certamente, para a vida dela, teria sido melhor.Mas será que teria sido mesmo? ccalligari@uol.com.br
São Paulo, quinta-feira, 07 de outubro de 2010
CONTARDO CALLIGARIS
"Eu Matei Minha Mãe"
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Nos filhos, a vontade de ser autônomo,
livre e rebelde convive com a
de ser cuidado, amparado
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AOS 17 anos, Xavier Dolan, canadense, escreveu o roteiro de "Eu Matei Minha Mãe". Logo, ele produziu, dirigiu e protagonizou o filme.Apesar do sucesso em Cannes em 2009 (três prêmios na Quinzena de Realizadores) e na Mostra de Internacional de Cinema de São Paulo, "Eu Matei Minha Mãe" acaba de estrear em poucas salas e capitais. Adolescentes e pais, apressem-se e não percam sob nenhum pretexto. Os pais mais corajosos deveriam assistir ao filme com os filhos, a experiência valerá algumas sessões de terapia de família e talvez resolverá conflitos cruentos e incompreensíveis numa saudável hilaridade coletiva.O filme é prodigioso: não me lembro de ter lido ou visto um relato tão terno e, ao mesmo tempo, cruel (ou seja, tão autêntico) da mistura explosiva de amor-paixão e ódio letal entre um filho e sua mãe.
1) Hubert, o protagonista, filho de pais separados, vive com a mãe, enquanto o pai é pior que ausente: ele só aparece na hora de "disciplinar" o garoto. Mas que ninguém se sirva disso como pretexto para tirar o corpo fora: se Hubert vivesse com o pai, sua relação com o genitor seria tão ambivalente quanto o é com a mãe. Mesma coisa se os pais de Hubert não estivessem separados: a funcionalidade de uma família controla e esconde, mas não suprime a virulência dos afetos em jogo.
2) Alguns pais e adolescentes se reconhecerão no filme. Ótimo: eles se sentirão menos sozinhos. Com frequência, encontro uma espécie de vergonha da violência das emoções familiares e da incompreensão entre pais e filhos; muitos fazem de conta, encenam uma família leve e jocosa como uma propaganda de margarina e sofrem em silêncio, convencidos de que seu caso é extremo, patológico, se não único. Pois bem, não é só que as famílias margarina sejam chatas (isso, Tolstói já dizia), é que elas não existem.
3) Os pais e adolescentes que se reconhecerão na história de Hubert não precisam se desesperar. Lembrem-se: o filme é, em grande parte, autobiográfico, ou seja, aquela relação horrorosa entre mãe e filho não impediu que vingasse um jovem como Dolan, que tem sensibilidade e inteligência emocional para vender. Quanto à mãe de Dolan, aposto que, agora, com o filho ocupado em fazer filmes, ela deve estar namorando feliz e comprando casaquinhos, liquidações afora.
4) Alguns dirão: "Nossa família não tem nada a ver com isso, a gente se ama e se respeita, tranquilamente". Outros acrescentarão: "Nunca fui tão desrespeitoso com meus pais, nem em pensamento". Acredito. Mas repare que, em geral, as paixões parricidas da pré-adolescência e da adolescência são esquecidas na idade adulta. O filme de Dolan foi possível, justamente, porque foi escrito e filmado com Dolan ainda adolescente, antes da amnésia adulta.
5) A grande maioria dos adolescentes sente asco do corpo dos pais, acha nojento os pais comendo, bebendo, dormindo, beijando-se, respirando etc. Esse desgosto é bem-vindo: serve para encorajar o adolescente a procurar alhures seus objetos de desejo.
6) Nos pais, a vontade de criar filhos quase sempre convive com a vontade de continuar "aproveitando a vida" (como se criar filhos não fosse um jeito extraordinário de aproveitar a vida). Há pais que deveriam ouvir o que eles mesmos dizem quando um filho lhes pede um cachorro: "Você quer um bichinho que abane o rabo quando você entra em casa, mas você vai ter que levá-lo para fazer xixi, educá-lo, dar-lhe comida a cada dia". Uma menina, que acaba de ganhar um filhote muito desejado, pergunta-me: "Por que ele foge se estiver sem coleira? O que é, ele não gosta de mim?".
7) No filho, a vontade de ser autônomo, livre e rebelde convive com a de ser cuidado, guiado, amparado.
8) Também no filho, a admiração pelos pais nunca dispensa a sensação de que a vida deles é inautêntica, feia, fracassada -kitsch como um abajur de oncinha comparado a uma pintura de Jackson Pollock.
9) Talvez Hubert não fosse feito para ser filho; quase ninguém é.
10) Talvez a mãe de Hubert não fosse feita para ser mãe; quase ninguém é. Ela pode se perguntar, aliás, se não teria sido melhor não ter aquele filho. Na saída do cinema, por um instante, podemos pensar que sim, certamente, para a vida dela, teria sido melhor.Mas será que teria sido mesmo? ccalligari@uol.com.br
quinta-feira, 5 de maio de 2011
O Cineclube Coxiponés, através do projeto Sessão Curta ao Sábado, exibe neste sábado (30/04), às 18:00, no auditório do Centro Cultural da UFMT, o filme Iracema, Uma Transa Amazônica. Dirigido por Jorge Bodanzky e Orlando Senna é um filme no estilo drama documental que trata sobre a construção da rodovia Transamazônica e seus impactos sociais e ambientais.
Tião "Brasil Grande" é um caminhoneiro entusiasmado com osuposto progresso que a rodovia pode trazer. Iracema é uma prostituta desiludida que encontra Tião pelo caminho.
Durante a jornada o filme mostra um retrato de uma região abandonada pelos governos, trabalho escravo e miséria maquiada pelo possível progresso da construção da rodovia.
Por tratar destes assuntos Iracema, Uma Transa Amazônica ficou proibido de ser exibido pela ditadura militar até o ano de 1981.
Ainda hoje o filme levanta muita polêmica por mostrar um Brasil que nem sempre é apresentado.
Tião "Brasil Grande" é um caminhoneiro entusiasmado com osuposto progresso que a rodovia pode trazer. Iracema é uma prostituta desiludida que encontra Tião pelo caminho.
Durante a jornada o filme mostra um retrato de uma região abandonada pelos governos, trabalho escravo e miséria maquiada pelo possível progresso da construção da rodovia.
Por tratar destes assuntos Iracema, Uma Transa Amazônica ficou proibido de ser exibido pela ditadura militar até o ano de 1981.
Ainda hoje o filme levanta muita polêmica por mostrar um Brasil que nem sempre é apresentado.
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