segunda-feira, 28 de junho de 2010

Exibição de “Freud Além da Alma”, no Centro Cultural da UFMT


Filme narra a trajetória de Freud no desenvolvimento das teorias psicanalíticas

Por Dafne Spolti
Bolsista do Cineclube Coxiponés/UFMT

O Núcleo de Psicanálise e Cinema da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) apresenta nessa terça-feira (29) o filme “Freud Além da Alma” (1962), às 18h30, no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Após a sessão (gratuita e aberta) será realizado um debate.

O Filme, dirigido pelo norte-americano John Huston, mostra o caminho feito por Freud desde a graduação em medicina, até a criação da psicanálise. Segundo Adriana Rangel, coordenadora do Núcleo, psicanalista e professora do Departamento de Psicologia e de Comunicação Social da UFMT, o filme conta os casos clínicos e mostra também os dilemas éticos de Freud na construção dos tratamentos. Ela enfatiza ainda que “é um bom filme não só por contar a história da psicanálise, mas porque os atores e o diretor são bons. O filme tem sensibilidade, é comovente”, conclui Adriana.

Formado pelos Departamentos de Comunicação Social e Psicologia da UFMT, o Núcleo de Psicanálise e Cinema faz as exibições de filme desde 2009, na última terça-feira de cada mês. Além de Adriana Rangel, também participam do Núcleo os professores Aclyse de Mattos (Comunicação Social), Luiz Alvez da Costa e Renata Costa (Psicologia).

Em todas as sessões do “Núcleo de Psicanálise e Cinema” são realizados debates. “A platéia sempre participa”, explica Adriana Rangel. Na sessão dessa terça-feira, o debate será mediado por Regina Mara. Doutora, professora do curso de Psicologia da UFMT, e psicanalista formada pela Associação Internacional Psicanalítica (IPA).

Para mais informações, acesse: www.nucleodepsicanaliseecinema.blogspot.com/

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estréia o curta-metragem “Fita Amarela”

Estudantes do Núcleo Lado B exibem o curta no Cineclube Coxiponés

Por Dafne Spolti*

Fotografia: Cícero Lima**

O curta-metragem “Fita Amarela”, produzido pelo Núcleo Lado B, com direção de Madiano Marcheti, será exibido amanhã (19), no Cineclube Coxiponés, às 17h. O filme pretende trazer reflexões sobre velhice, lembranças, loucuras e liberdade.

“Fita Amarela” tem uma narrativa não linear. Músicas de carnaval, barulhos da cidade, cores fortes, escuridão e estouros de luz levam quem vê o filme a expectativas e diversas interpretações sobre a história.

O diretor Madiano Marcheti explica que esse tipo de narrativa “é uma forma de nos acostumarmos com um outro tipo de cinema, que não seja o formato ‘padrão’”. Para ele, “Fita Amarela” pode provocar várias reflexões. “E é esse nosso objetivo”, conclui.

Michael Haneke, diretor francês, foi um dos principais cineastas a influenciar o formato narrativo do filme. Os cinéfilos poderão perceber o cinema de Haneke em algumas cenas e sequencias do curta. Segundo Marcheti, que assistiu a muitos filmes do diretor recentemente, o estilo da narrativa de Haneke abriu inclusive novas possibilidades de final para o curta. “Até a metade do projeto o filme tinha um final e depois decidimos fazer de uma outra forma”.

O Núcleo Lado B é formado principalmente por estudantes dos cursos de Radialismo, Publicidade e Propaganda e Jornalismo que buscam, assim como outros grupos, fomentar, fortalecer o audiovisual em Cuiabá e Mato Grosso.

A exibição do curta-metragem será gratuita e aberta à sociedade. O Cineclube Coxiponés fica no Centro Cultural da UFMT.

Mais informações: 3615-8377

*Estudante de Jornalismo da UFMT, bolsista do Cineclube Coxiponés e membro do "Núcleo Lado B".

**Cícero Lima é fotógrafo e membro do "Núcleo Lado B".

Ficha Técnica de "Fita Amarela"
Duração: 13’ 24’’
Gênero: Drama
Direção: Madiano Marcheti
Elenco: Lê Gatass / Helena Werneck dos Santos / Luana Costa
Assistente de Direção: Priscila Kerche
Direção de Produção: Helena Gentile
Produção: Mariana Freitas / Helena Gentile / Luiza Raquel / Sofia Louzada / Rodrigo Rachid
Fotografia: Dafne Spolti / Cícero Lima
Arte: Laís Costa
Som Direto: Felippy Damian / Pedro Brites / Dafne Spolti / Priscila Kerche
Continuidade: Laís Costa/ Priscila Kerche
Edição e mixagem: Madiano Marcheti
Finalização: Madiano Marcheti / Dafne Spolti
Motorista: Mariana Freitas

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Centro Acadêmico de Comunicação Social exibe “Cidade dos Sonhos”

O Centro Acadêmico de Comunicação Social da Universidade Federal de Mato Grosso (Cacos-UFMT) exibe hoje (17), às 18h30, o filme “Cidade dos Sonhos”, de David Lynch, no Cineclube Coxiponés.

Em “Cidade dos Sonhos”, Rita (Laura Harring) consegue se salvar de um acidente de trânsito em Los Angeles, mas perde a memória. Betty (Naomi Watts), aspirante a atriz recém-chegada na cidade, fica amiga de Rita e tenta descobrir sua identidade. Enquanto isso, Adam Kesher (Justin Theroux) é espancado pelo amante da esposa e depois roubado pelos irmãos Castigliane.

O Cineclube Coxiponés fica próximo ao Centro Cultural da UFMT. A exibição do filme é gratuita.

Mais informações: 3615-8377

Fonte: www.makingoff.org

Imagem disponível em: www.crimideia.com.br

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Festivais de Cinema com inscrições abertas

Confira a lista dos principais festivais de cinema com inscrições abertas e participe!

Acesse o portal do Centro Técnico Audiovisual, da Secretaria do Audiovisual - Ministério da Cultura.

É sempre bom lembrar…

Por Keka Werneck*

Recentemente vi o filme “Invictus” (2009), dirigido por Clint Eastwood, em que Morgan Freeman, incorpora Nelson Mandela com perfeição. Belo filme!

“Invictus” mostra o apartheid sul-africano, que, para quem ainda não sabe, trata-se do regime de segregação racial adotado legalmente em 1948 pelo agora país da Copa do Mundo 2010.

Portanto, entre um jogo da Copa e outro, assista o filme, que traz informações muito importantes, mesmo nessa hora de torcida.

O apartheid manda que os brancos fiquem de um lado, com as regalias das elites, no caso da África do Sul a inglesa; e os negros de outro, marginalizados, entregues à sorte. Esse regime foi abolido, formalmente, em 1990, com a convocação de eleições presidenciais. Mandela, após 27 anos de prisão política, assume a presidência.

Por que o filme "Invictus" é uma boa sugestão em época de Copa?

A dicotomia - que desconstrói a idéia de humanidade em favor da teoria das raças, sendo então possível uma raça ser melhor do que outra – é posta no filme, justamente, por meio do rúgbi e do futebol, sendo o primeiro o jogo dos brancos e o segundo, dos negros.

Quando Mandela assumiu a presidência da África do Sul, a segregação se fazia presente em tudo. Era uma nação dividida e rachada, como se os desiguais não se completassem, como se o yn-yang não fizesse sentido, como se a noite não precisasse da manhã e da tarde para fechar a roldana do dia e como se todos nós não precisássemos uns dos outros nessa grande aldeia global.

Mas Mandela era um obstinado contra o apartheid. Ele reconheceu no coração pulsante dos esportes um caminho para a igualdade e a unidade e entrou neste universo avesso a ele, o rúgbi, sem medo, entendendo que tudo é política, absolutamente tudo.

Ao invés de minar o rúgbi e alçar o futebol ao posto de esporte oficial, investiu nos dois e inspirou o capitão do time de rúgbi, branco, para que conduzisse uma equipe capaz de emocionar não apenas os brancos, mas todos e todas daquele país tão longe, tão perto de nós. Mandiba, como também é chamado com respeito, com isso, juntava sua nação.

Através do filme "Invictus" e de uma cobertura jornalística mais ampla da Copa, fora do campo, é possível refletirmos, agora, sobre tantas coisas! A África como continente-mãe...Mama-África. Nossa origem! Ossadas do primeiro hominídeo foram encontradas na África. A primeira Universidade registrada no mundo ocorreu na África do conhecimento e da sabedoria. Poucos sabem disso. Uma curiosa notícia para quem costuma associar o continente somente com AIDS e miséria. Podemos também pensar sobre a discriminação, inclusive no futebol brasileiro, onde negros foram impedidos de entrar, até que o Vasco da Gama quebrou a regra racista e, com os atletas “de cor” – como era dito à época – conquistou o título carioca de 1923 e, em seguida, o bi, em 1924. É bom pensar também sobre o próprio apartheid, que não acabou totalmente de fato, e a segregação persiste, apesar de Mandela, que, aos 91 anos, resiste na luta da vida. É sempre bom lembrar sobretudo do nosso racismo velado também...

Lembrar que os negros e negras da África, quando foram trazidos para o Brasil, como se fossem bichos, perderam tudo e, o pior, foram forçados a “queimar” a própria identidade, com famílias separadas e os nomes trocados. É por isso que temos tantos José da Silva, Maria Pereira, Roberto de Souza (nomes inventados) e nenhum (ou raríssimos) João Magudulena, Moacir Zama, Paulo Kalyan, Patrícia Phala, Vera Makeba, Ana Mbasogo...Esses sobrenomes, por hora estranhos, seriam bem comuns para nós, brasileiros, se não fosse a estupidez da escravidão e do racismo.

Keka Werneck é jornalista em Cuiabá.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Assista vídeos no "Porta Curtas"

O "Porta Curtas Petrobras" tem um acervo de 650 curtas-metragens nacionais de variados temas e categorias.

Para assistir aos vídeos acesse www.portacurtas.com.br.

Entrevista com Felippy Damian - Roterista de "Colapso Narciso"



Felippy Damian (19),
estudante de Publicidade e Propaganda da UFMT
e roteirista do vídeo “Colapso Narciso”,
realizado pelo Núcleo Céllula,
fala sobre a gravação e os conceitos
presentes no curta-metragem.

Por Dafne Spolti*

Como surgiu a idéia de fazer o roteiro do “Colapso Narciso”?

O Maurício Falchetti, diretor do filme, me procurou e falou ‘Cara, escreve uma história’. Disso tive algumas idéias de conceitos que tenho, de observar as coisas mesmo...

Esse vídeo fala de vaidade? Qual é o conceito que vocês trabalham em Colapso Narciso?

Então. A gente trabalha bastante isso da vaidade. É um conceito que norteia bastante meus pensamentos, muito por observar as pessoas com quem convivo, a sociedade de uma maneira geral, até economicamente, socialmente. Mas é também por me analisar. Eu me considero um cara vaidoso. Quando era pequeno, eu tinha uma nóia. Eu achava que o mundo era uma conspiração e que todas as pessoas existiam em função de mim. Se eu passasse, por exemplo, numa obra, assim que eu virasse as costas as pessoas parariam de trabalhar e tal. Era uma coisa de criança mesmo, mas que eu sempre vi na minha vida. Achar que tudo gira em torno do meu próprio umbigo.

Você sempre imaginou o Falchetti como diretor?

Desde o começo a gente já tinha a idéia de o Falchetti dirigir e eu fazer o roteiro. Ele e outras pessoas tiveram importantes participações no roteiro e para a direção até chegamos a cogitar uma parceria, mas combinamos que ele faria a direção, até para fazer um mix das duas visões, dessa dualidade roteirista-diretor. É muito interessante porque a obra tinha a minha visão e agora a obra tem a visão dele. A gente tem bastante divergências quanto ao olhar para o cinema. Digamos que ele curte mais uma coisa “blockbuster” e eu mais uma coisa alternativa...

No final das contas, no processo de gravação, vocês conversaram muito para chegar num consenso sobre as idéias ou vocês realmente fizeram cada um o seu papel de diretor e roteirista?

Bom, esse é um tema que foi difícil pra mim. O roteiro é meu, basicamente, mas outras pessoas ajudaram bastante. Durante a gravação eu fui continuista e assistente geral. A gente sempre dava alguns pitacos, mas a direção foi basicamente dele, ele tinha autonomia para fazer. Tanto que se a direção fosse minha, muitas coisas seriam diferentes. Não sei se melhores ou piores, mas diferentes.

As pessoas ficam um pouco confusas com a história. Isso era o objetivo de vocês?

Não sei se deixar confuso seria o certo, mas fazer com que as pessoas pensassem. A gente não queria dar nada digerido pras pessoas. Talvez perturbação seja a palavra. Pra que as pessoas colocassem uns pontos de interrogação, pra que esses pontos incomodassem as pessoas, para que elas realmente refletissem sobre isso... De alguma forma colocá-las diante do espelho, né?

O “Colapso Narciso” tem uma cena que aparece sangue, uma forte. Você colocou isso no roteiro ou isso surgiu na hora?

Eu tenho uma aproximação muito grande com o bizarro. Eu gosto do impressionismo que o bizarro traz. Um diretor que eu curto muito é o David Linch, e ele soube usar muito bem isso nos filmes dele e tal. Mas a questão do sangue, da cena forte, é mais de caráter impressionista, pra chocar mesmo e tal. Mas a quantia de sangue, a maquiagem, já vem do diretor, que ele gosta bastante dos efeitos. Então é um misto. Mas é do roteiro a questão da morte. A leitura foi feita pelo diretor.

A equipe trabalhou com afinação ou teve muitas divergências

Falar que não teve discussões é mentira, mas a gente pode dizer que houver uma harmonia bem legal, sim. Foi bem legal porque não teve o lance de ego. Os atores são super tranqüilos. Eu também podia ter esse conflito de vaidades com o diretor, mas isso não rolou porque foi o primeiro roteiro que escrevi e a forma de eu escrever roteiro é muito influenciada pelo Maurício Falchetti. As técnicas que uso aprendi com ele. Então sempre existiu aquilo de saber que é uma primeira coisa que a gente está fazendo e que outras pessoas tem mais experiência. Enfim, deu tudo certo.

Como foram escolhidos os atores?

Quando viajamos para São Paulo para participar de uma feira de tecnologias, o Chicó começou a fazer umas imitações, umas palhaçadas. Aí convidamos ele para o filme. Quanto ao Caio Mattoso, uma sugestão da Caju, foi uma atuação que eu gostei bastante também. Corresponderam bem as atuações.

Aquela cena que os personagens correm à noite, imagino que tenha sido difícil fazer...

Foi difícil, eles tiveram que correr bastante. Chegou uma hora que ficaram muito exaustos e também tinha o perigo de eles se machucarem de verdade. Eles não estavam acostumados, não são atletas, né (risos). Mas estavam bem dispostos, não rolou cachê pra ninguém, então foi mais o propósito mesmo de fomentar o audiovisual...

O que vocês conseguiram de patrocínio e equipamentos?

Conseguimos um pouco de dinheiro com as vendas das camisetas, durante a viagem para São Paulo. Mas grana mesmo a gente não conseguiu. Conseguimos lugares para comer. Comemos bem pra caramba. Foi no Serra, no Gato Mia e Choppão. Então tipo, a gente comeu bem, né?! E também a gente conseguiu dois fresnéis, lá na Monkey. Aí a gente usoumarmitas e tripés aqui da UFMT mesmo. Mas conseguimos pouca coisa aqui da universidade...
Você gostou do resultado do vídeo?

Gostei, gostei bastante! Bem satisfatório.

Vocês irão gravar outro vídeo? Quais são os planos?

O coletivo, que é o Núcleo Céllula vai continuar. A gente tem ótimas expectativas pra ele. Estamos parados, mas queremos produzir no mês que vem, ainda, um vídeo bem diferente mesmo. A gente não quer uma estética como a do “Colapso Narciso”, queremos uma estética mais underground. E nesse filme estarei dirigindo. Não sei como vou fazer isso, estou bem ansioso para saber como lidar com isso. Mas a estética é muito da proposta de trabalhar com o bizarro, com uma dose muito forte. Vamos abordar temas sociais, econômicos. É um filme que não considero tão denso qanto o “Colapso Narciso” mas é bem carregado. Mais uma vez vai trabalhar o lance da vaidade, mas dessa vez como um segundo plano.

*Estudante de jornalismo e bolsista do Cineclube Coxiponés - UFMT

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sessão Curta ao Sábado se rende ao romantismo e apresenta filmes de amor no Dia dos Namorados



Conflitos e costumes amorosos, envoltos em humor e romantismo é o que trazem os filmes da “Sessão Curta ao Sábado” do próximo sábado (12/06), às 17:00, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Em homenagem ao Dia dos Namorados, a sessão apresentará dois filmes da Programadora Brasil. “Amores” é uma crônica dos conflitos familiares e mudanças de comportamento da classe média urbana carioca nos anos 90. “Amar...” apresenta a temática dos encontros e desencontros amorosos, inspirado no universo poético de Carlos Drummond de Andrade. Entrada e pipoca grátis!


Sobre os filmes
“Amar”, de Carlos Gregório (RJ, 1997, 23 min) - O filme apresenta uma visão bem-humorada sobre um assunto bastante conhecido por muitas pessoas: o amor não-correspondido. Inspirado na “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade, que já virou música de Chico Buarque, Karnac e até da banda mato-grossense Strauss.

“Amores”, de Domingos Oliveira (RJ, 1998, 95 min) - Em “Amores” são seis personagens: Vieira (Domingos Oliveira) que é pai de Cíntia (Maria Mariana) que acabará tendo um caso com Pedro (Ricardo Kosovski) que é casado com Telma (Priscilla Rozenbaum) que é irmã de Luíza (Clarice Niskier) que se apaixona por Rafael (Vicente Barcellos). O filme recebeu os prêmios de júri, crítica e júri popular no 26º Festival de Gramado (1998) e é uma adaptação do texto dramatúrgico de Domingos Oliveira, que já havia recebido o prêmio Shell de 1997, como melhor texto do ano.

O carioca Domingos Oliveira (nascido em 1936) dirigiu mais de dez longas-metragens (“Amores” é o sétimo), escreveu 20 peças de teatro e dirigiu 41. Na televisão dirigiu um total de 50 horas de especiais (criou a série “Ciranda Cirandinha” e “Aplauso”, entre outras). Apesar do currículo farto, em três meios diferentes, seu nome permanece indissoluvelmente ligado a “Todas as Mulheres do Mundo”, sua estréia como cineasta, em 1966, um filme extraordinário, dos melhores de toda a história do cinema brasileiro, obra personalíssima, uma declaração de amor ao cinema, ao amor e a Leila Diniz.

Sobre a Sessão Curta ao Sábado

A “Sessão Curta ao Sábado” realiza a difusão de filmes brasileiros do acervo do Cineclube Coxiponés/UFMT e do Catálogo “Programadora Brasil” (viabilizado pela Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual - CTAV). No ano de 2009, o projeto exibiu apenas curtas-metragens. Em 2010, as exibições foram ampliadas para médias e longas-metragens.

O projeto é organizado pelos alunos do 5º, 6º e 7º semestres do curso de Comunicação Social - habilitação Radialismo - da Universidade Federal de Mato Grosso, sob supervisão dos professores Moacir Francisco de Sant’Ana Barros e Diego Baraldi. Os alunos contribuem criativamente no desenvolvimento de materiais gráficos e audiovisuais para as atividades programadas, além de monitorarem a produção das sessões. Todo sábado, um vídeo de abertura antecede os filmes exibidos, com o intuito de fornecer informações básicas sobre os filmes assistidos. O vídeo desta sessão é apresentado pelo aluno Eduardo Mendes Jr.

A “Sessão Curta ao Sábado” faz parte do Programa Unidade, desenvolvido pela Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), com a finalidade de dar ênfase às expressões culturais que envolvam a comunidade universitária e a sociedade cuiabana, em atividades realizadas no campus da UFMT. A Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT) é uma das parceiras do projeto. As exibições são gratuitas e acontecem no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Centro Cultural está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), bairro Boa Esperança.

Solicite a programação no e-mail curtaosabado@gmail.com

Visite o blog do projeto: http://www.curtaosabado.blogspot.com/

Siga-nos: twitter.com/CurtAoSabado