sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Lembrete
O documentário “Doutores da Alegria”, que seria exibido dia 31 de outubro foi cancelado devido ao Segundo Turno das Eleições presidenciais. Confira a programação completa no blog do projeto .
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Premiado “Linha de Passe” é exibido na Sessão Curta ao Sábado
Futebol, religião e improvisação são os três esportes tipicamente brasileiros escolhidos por Salles para filmar Linha de Passe
O futebol é parte importante da trama, mas não é só por isso que o novo filme de Walter Salles e Daniela Thomas se chama “Linha de Passe”. A experiência de contar quatro, cinco histórias ao mesmo tempo se assemelha ao famoso "um-dois" dos meio-campistas. O que se vê na tela é uma verdadeira triangulação de personagens. Ainda inédito em Cuiabá, “Linha de Passe” (2008) é atração da Sessão Curta ao Sábado deste 23 de outubro, às 17:00, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. A sessão é gratuita e oferece deliciosa pipoca aos participantes.
As exibições da Sessão Curta ao Sábado são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT e pela Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT.
O filme
São Paulo. 22 milhões de habitantes. 200 quilômetros de engarrafamentos. 300 mil motoboys. No coração da cidade em transe, quatro irmãos tentam se reinventar. Reginaldo (Kaike Jesus Santos) - o mais novo e único negro na família - procura seu pai obsessivamente; Dário (Vinícius de Oliveira) sonha com uma carreira de jogador de futebol, mas, aos dezoito anos, se vê cada vez mais distante dela; Dinho se refugia na religião e o mais velho, Dênis (João Baldasserini), pai involuntário de um menino, tem dificuldade em se manter. Sua mãe, Cleuza (Sandra Corveloni), empregada doméstica que criou sozinha os quatro filhos, está grávida novamente de mais um pai desconhecido. O futebol e as transformações religiosas pelas quais passa o Brasil, o exército de reserva de trabalhadores que alimenta a cidade, a questão da identidade e da ausência do pai estão no coração das histórias de “Linha de Passe”.
O filme marca o reencontro cinematográfico de Walter Salles com o ator Vinícius de Oliveira, mundialmente conhecido após interpretar o menino que cruza o Brasil em busca do pai ao lado de Fernanda Montenegro em “Central do Brasil”. “Linha de Passe” foi aplaudido em pé por mais de nove minutos no Festival de Cannes de 2008. A atriz Sandra Corveloni recebeu a Palma de Ouro de melhor atriz no Festival.
Próximas exibições
O documentário “Doutores da Alegria”, que seria exibido dia 31 de outubro foi cancelado devido ao Segundo Turno das Eleições presidenciais. Confira a programação completa no blog do projeto.
A Sessão Curta ao Sábado é organizada por estudantes do 5º e 7º semestres do curso de Radialismo da UFMT, sob supervisão dos professores Diego Baraldi e Moacir Francisco. As exibições são no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), Bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
"O Aborto dos Outros" é atração na Sessão Curta ao Sábado
Dafne Spolti/Cineclube Coxiponés
Neste momento em que as discussões sobre a descriminalização do aborto incendeiam os debates da sucessão presidencial, é oportuno conferir "O Aborto dos Outros", filme da cineasta Carla Gallo, atração da Sessão Curta ao Sábado e do Circuito “Trabalho na Tela” neste fim de semana, 16 de outubro, às 17h, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Após a exibição do filme será realizado debate com pessoas ligadas à luta pelos direitos das mulheres e representantes de instituições de saúde em Mato Grosso.
O documentário apresenta depoimentos de mulheres de diferentes idades e realidades que fizeram ou estão em processo de aborto. A questão é posta de forma sensível, sem apontar o certo ou o errado, mas sim a necessidade de uma revisão da legislação.
O aborto não é legalizado no Brasil. De acordo com o código penal de 1940, se uma mulher faz aborto, é criminosa, a não ser nos casos em que a gestação é resultado de estupro; quando a mulher corre risco de morte; ou, dependendo do caso, se há má formação grave do feto.
Apesar da não legalidade, uma em quatro gestantes realizam aborto, totalizando cerca de um milhão por ano. Conforme informações publicadas na página da internet de "O Aborto dos Outros", “uma mulher que decide interromper sua gestação irá fazê-lo, na condição que lhe couber, com ou sem atendimento adequado”. A maioria, portanto, o faz de forma clandestina e passa por complicações pós-cirurgia. Muitas morrem.
O filme “O aborto dos outros” tem 72 minutos, intensos e emocionantes. Carla Galla (diretora e roteirista) e a equipe filmaram mulheres em quatro hospitais públicos que possuem atendimento para os casos de aborto previstos em lei – Hospital Pérola Byington, Unifesp, Unicamp, e Hospital Jabaquara – e conversaram também com mulheres e profissionais de diferentes locais em São Paulo e Rio de Janeiro.
Sobre a sessão
Neste momento em que as discussões sobre a descriminalização do aborto incendeiam os debates da sucessão presidencial, é oportuno conferir "O Aborto dos Outros", filme da cineasta Carla Gallo, atração da Sessão Curta ao Sábado e do Circuito “Trabalho na Tela” neste fim de semana, 16 de outubro, às 17h, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Após a exibição do filme será realizado debate com pessoas ligadas à luta pelos direitos das mulheres e representantes de instituições de saúde em Mato Grosso.
O documentário apresenta depoimentos de mulheres de diferentes idades e realidades que fizeram ou estão em processo de aborto. A questão é posta de forma sensível, sem apontar o certo ou o errado, mas sim a necessidade de uma revisão da legislação.
O aborto não é legalizado no Brasil. De acordo com o código penal de 1940, se uma mulher faz aborto, é criminosa, a não ser nos casos em que a gestação é resultado de estupro; quando a mulher corre risco de morte; ou, dependendo do caso, se há má formação grave do feto.
Apesar da não legalidade, uma em quatro gestantes realizam aborto, totalizando cerca de um milhão por ano. Conforme informações publicadas na página da internet de "O Aborto dos Outros", “uma mulher que decide interromper sua gestação irá fazê-lo, na condição que lhe couber, com ou sem atendimento adequado”. A maioria, portanto, o faz de forma clandestina e passa por complicações pós-cirurgia. Muitas morrem.
O filme “O aborto dos outros” tem 72 minutos, intensos e emocionantes. Carla Galla (diretora e roteirista) e a equipe filmaram mulheres em quatro hospitais públicos que possuem atendimento para os casos de aborto previstos em lei – Hospital Pérola Byington, Unifesp, Unicamp, e Hospital Jabaquara – e conversaram também com mulheres e profissionais de diferentes locais em São Paulo e Rio de Janeiro.
Sobre a sessão
As exibições da Sessão “Curta ao Sábado” são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT e pela Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Vivência da Universidade Federal de Mato Grosso.
A sessão é gratuita e oferece pipoca aos participantes. Antes do filme exibido é possível conferir um vídeo de apresentação realizado pelos estudantes do 5º semestre do Curso de Comunicação Social da UFMT.
Junto às Sessões “Curta ao Sábado” são realizadas também as exibições de filmes do Circuito Trabalho na Tela, uma das frentes de ação do projeto “Vidas Paralelas” (PVP), do Ministério da Cultura, Ministério da Saúde, Universidade de Brasília e da Rede Continental em Saúde do Trabalhador.
Mais informações: (65) 3615-8377 / www.oabortodosoutros.com.br / www.curtaosabado.blogspot.com
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Lançamento Nacional
"Terra Deu, Terra Come" na Sessão Curta ao Sábado
Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata o sertão mineiro
O que restou de um quilombo em Minas Gerais é o ambiente escolhido pelo jovem diretor Rodrigo Siqueira para rodar "Terra Deu, Terra Come”, atração da Sessão Curta ao Sábado de 09 de outubro, às 17:00, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. O filme é inédito e está sendo lançado nacionalmente em vários cineclubes durante este mês. A sessão é gratuita e oferece deliciosa pipoca aos participantes.
Premiado no 15º Festival Internacional de Documentários “É Tudo Verdade”, “Terra deu, Terra come” acompanha o garimpeiro Pedro de Almeida, que comanda um cortejo fúnebre carregado de misticismo. O filme mostra a trajetória da cidade grande para o sertão, em busca do sal da terra. Tudo ocorre como uma elaborada encenação, na qual o cineasta se intromete como personagem.
As exibições da Sessão Curta ao Sábado são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT.
O filme
Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Com uma canequinha esmaltada, ele joga as últimas gotas de cachaça sobre o cadáver já assentado na cova.
Dessa maneira acaba o sepultamento de João Batista, após 17 horas de velório, choro, riso, farra, reza, silêncios, tristeza. No cortejo, muita cantoria com os versos dos vissungos, tradição herdada da áfrica. Descendente de escravos que trabalhavam na extração de diamantes, nas Minas Gerais do tempo do Brasil Império, Pedro é um dos últimos conhecedores dos vissungos, as cantigas em dialeto banguela cantadas durante os rituais fúnebres da região, que eram muito comuns nos séculos 18 e 19. Garimpeiro de muita sorte, Pedro já encontrou diamantes de tesouros enterrados pelos antigos escravos, na região de Diamantina. Mas, o primeiro diamante que encontrou, há 70 anos, o tio com quem trabalhava o enterrou e morreu sem dizer onde. Depois disso, vive sempre em uma sinuca: para reencontrar o diamante só se invocar a alma de seu tio João dos Santos. “É um diamante e tanto, você precisa ver que botão de mágoa.”
A atuação de Pedro e seus familiares frente à câmera nos provoca pela sua dramaturgia espontânea, uma auto-mise-en-scène instigante. No filme, não se sabe o que é fato e o que é representação, o que é verdade e o que é um conto, documentário ou ficção, o que é cinema e o que é vida, o que é africano e o que é mineiro, brasileiro.
Prêmios:
- Melhor Filme Brasileiro - 15º Festival "É Tudo Verdade" - 2010
- Melhor Filme "Mostra Panorâmica" - 38º Festival de Cinema de Gramado - 2010
Circuito Cineclubista
O filme “Terra Deu Terra Come” entrou em circuito comercial e cineclubista ao mesmo tempo, em lançamento nacional graças a uma parceria estabelecida entre o Ministério da Cultura e a produtora 7Estrelo. Ao mesmo tempo em que o filme estreia na Sala 1 do Espaço Unibanco de Cinema, em São Paulo, ele também será exibido nos 821 Cines Mais Cultura espalhados por todo o país. Nesta parceria inédita, a produtora enviou uma cópia em DVD de “Terra Deu, Terra Come” para cada unidade do Cine Mais Cultura, além de cartazes para divulgação e postais. As sessões no circuito cineclubista são gratuitas.
Próximas exibições
No mês de outubro, a Sessão Curta ao Sábado retoma as exibições semanais em parceria com o Circuito Trabalho na Tela. No dia 16/10 será exibido o documentário “O aborto dos outros”, de Carla Gallo. Confira a programação completa no blog do projeto.
A Sessão Curta ao Sábado é organizada por estudantes do 5º e 7º semestres do curso de Radialismo da UFMT, sob supervisão dos professores Diego Baraldi e Moacir Francisco. As exibições são no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), Bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).
Serviço
O quê: Terra Deu, Terra Come (2010, Brasil, 88 min.)
Direção: Rodrigo Siqueira
Quando: Sábado (09/10), às 17:00.
Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT
Classificação: 14 anos
Entrada Gratuita
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