sábado, 24 de novembro de 2012

Raul Seixas na Sessão Curta ao Sábado da Virada Cultural UFMT

Filme de Walter Carvalho fez sucesso no circuito comercial
 
 
 
Rock’n roll, amor livre, sociedade alternativa, drogas, magia negra, ditadura militar, mulheres e filhas: a trajetória de Raul Seixas é revista no documentário “Raul: o início, o fim e o meio”, de Walter Carvalho, atração deste sábado, 24 de novembro, às 19:00, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Entrada gratuita. Classificação indicativa: 18 anos.
 
A exibição integra as atividades da “Sessão Curta ao Sábado”, projeto de extensão que desde 2009 exibe curtas e longas-metragens de diferentes cinematografias, privilegiando o cinema autoral, experimental e independente, usualmente distante das salas de exibição comerciais do Estado. Em 2012 as exibições acontecem mensalmente e integram o Programa de Extensão Cinematografando, que promove oficinas de formação, seminários e mostras para estimular, fortalecer e difundir o audiovisual em Mato Grosso.
 
Realizada pelo Cineclube Coxiponés, a Sessão Curta ao Sábado é organizada por estudantes e professores da habilitação Radialismo do Curso de Comunicação Social da UFMT, que também desenvolvem um vídeo de apresentação aos filmes programados. Neste sábado, as estudantes Joana Murça e Kelly Maximiliano são as apresentadoras do vídeo. A exibição de “Raul: o início, o fim e o meio” integra a programação da Virada Cultural da UFMT, que reúne diversas atrações gratuitas no campus Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso entre as 07:00 do dia 23/11 (sexta) e as 07:00 do dia 25 de novembro (domingo). Confira a programação completa da Virada Cultural da UFMT no Facebook: https://www.facebook.com/viradaculturalufmt.
 
Sobre “Raul: o início, o fim e o meio”
 
 
 
Enquanto o mundo fervilhava nas trepidações das motos de Easy Rider, no ritmo frenético de Elvis Presley, nos poetas Beatniks, na explosão da contracultura, um menino da Bahia deu a luz ao Rock no Brasil. Um disco voador desgovernado que abduziu o coração e a mente de milhares de fãs: Raul Seixas, um homem que virou mito. O filme desvenda através de imagens raras de arquivo, encontros com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do rock. Raul Seixas morreu jovem porque viveu intensamente.
 
Os pontos altos do filme são os depoimentos de seus parceiros de composição e de vida. O mais famoso de todos é sem dúvida Paulo Coelho, que é bastante participativo no documentário e expõe de forma direta muito da sua relação com Raul que modulava fortemente entre amor e ódio. O filme traz depoimentos de Renato e seus Blue Caps, Tarik de Souza, Nelson Mota, Caetano Veloso, Roberto Menescal, Tom Zé, Pedro Bial, Marcelo Nova entre outros e de suas ex-esposas e companheiras. Estas são um deleite para o público. Mostram claramente como Raul Seixas amou e foi amado por suas mulheres e como elas influenciaram a sua obra.
 
 
 
As exibições da Sessão Curta ao Sábado são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT. Saiba mais sobre a Sessão Curta ao Sábado no blog do projetowww.curtaosabado.blogspot.com.
 
As exibições acontecem no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), Bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).
 
Serviço
O quê: Sessão Curta ao Sábado 2012, com exibição do filme “Raul: o início, o fim e o meio”, de Walter Carvalho.
Quando: Sábado (24/11), às 19:00, na Virada Cultural da UFMT.
Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT.
Classificação indicativa: 18 anos.
Entrada Gratuita.
Programação da Virada Cultural:

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial na Sessão Curta ao Sábado




Filme de Vladimir Carvalho encerra trilogia sobre construção de Brasília

Vencer os limites geográficos e conquistar um lugar na cena musical brasileira: essa ambição moveu muitos jovens que cresceram na capital do país no início dos anos 1980. A trajetória dos integrantes das bandas Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial é o mote do inédito “Rock Brasília: Era de Ouro” (2011, 111 minutos), filme de Vladimir Carvalho, atração deste sábado, 20 de outubro, às 18:00, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Entrada e pipoca grátis. Classificação indicativa: 14 anos.

A exibição retoma as atividades da Sessão Curta ao Sábado, que desde 2009 exibe curtas e longas-metragens de diferentes cinematografias, privilegiando o cinema autoral, experimental e independente, usualmente distante das salas de exibição comerciais do Estado. Em 2012 as exibições acontecem mensalmente e integram o Programa de Extensão Cinematografando, que promove oficinas de formação, seminários e mostras para estimular, fortalecer e difundir o audiovisual em Mato Grosso.

Realizada pelo Cineclube Coxiponés, a Sessão Curta ao Sábado é organizada por estudantes e professores da habilitação Radialismo do Curso de Comunicação Social da UFMT, que também desenvolvem um vídeo de apresentação aos filmes programados. Neste sábado, os estudantes André Oliveira e Naiara Oliveira são os apresentadores do vídeo, que conta com participação de Daniel Oliveira, Lívia Camila e Igor Chantecler.

Sobre “Rock Brasília”

Como a geração dos jovens de Brasília dos anos 80, filhos de profissionais liberais cheios de utopia que se mudaram para a capital federal nos anos 60, mudou os rumos da música brasileira?

Nesta terceira parte de uma trilogia sobre a formação histórica, política e cultural de Brasília – as outras são “Conterrâneos Velhos de Guerra” (1991) e “Barra 68” (2000, já exibido na Sessão Curta ao Sábado) –, o cineasta Vladimir Carvalho investiga as origens das grandes bandas de rock que tomaram de assalto o cenário musical brasileiro a partir de 1980, de Legião Urbana a Capital Inicial, Plebe Rude e muitas outras.


Uma história feita de depoimentos reveladores dos grandes protagonistas do período, como Renato Russo (em imagens raras e inéditas), Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, os irmãos Fê e Flávio Lemos e Philippe Seabra, além dos artistas que se aproximaram dessa turma, como os músicos do Paralamas do Sucesso (Herbert Vianna, João Barone, Bi Ribeiro) e Caetano Veloso.

Uma história pontuada por momentos inesquecíveis, como o quebra-quebra no show do Legião Urbana no Estádio Mané Garrincha em junho de 1988; e o grande show do Capital Inicial na Esplanada dos Ministérios em 2008, com Dinho cantando a música do colega Renato Russo: “Que País É Esse?”.

A história de um sonho que segue de perto a grande utopia que foi a própria construção de Brasília e da transferência da capital para o planalto central.



As exibições da Sessão Curta ao Sábado são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT. Saiba mais sobre a Sessão Curta ao Sábado no blog do projeto www.curtaosabado.blogspot.com.

As exibições acontecem no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), Bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).

Serviço
O quê: Sessão Curta ao Sábado 2012, com exibição do filme “Rock Brasília: Era de Ouro”, de Vladimir Carvalho.
Quando: Sábado (20/10), às 18:00
Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT
Classificação indicativa: 14 anos

Entrada Gratuita. Pipoca grátis.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Documentário polêmico é exibido no Imagens em Pauta

“Juízo”encena situações reais envolvendo menores infratores

A precariedade da situação do sistema de reabilitação infanto-juvenil no Brasil é a tônica de “Juízo” (Brasil, 2007, 90 minutos), filme de Maria Augusta Ramos, atração desta terça-feira, 05 de junho, às 19:00, no Sesc Arsenal. Entrada gratuita. Classificação indicativa: 16 anos. Como texto de apoio para a sessão de “Juízo”, está disponível no twitter (@ImagensEmPauta) o artigo “A câmera lúcida”, de José Carlos Avellar.

Sobre o filme

Juízo acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos de idade diante da lei. O filme observa meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico, homicídio. Como a identificação de jovens infratores é vedada por lei no Brasil, os menores infratores são representados por jovens não-infratores que vivem em condições sociais similares àqueles que cometeram infrações.

Se os rostos dos menores fazem parte de uma encenação, todos os demais personagens do filme - juízes, promotores, defensores, agentes do Degase, familiares - são pessoas reais filmadas durante as audiências na II Vara da Justiça do Rio de Janeiro e durante visitas ao Instituto Padre Severino, local de reclusão dos menores infratores.

“Juízo” foi exibido no Festival internacional de Locarno (Julho/ 2007), no Festival do Rio (Setembro/2007), na Mostra Internacional de São Paulo (Outubro/ 2007), no Festival Internacional de Viena (Outubro/2007) e no Festival Internacional de Documentário e Filmes de Animação de Leipzig, na Alemanha (Novembro 2007), onde recebeu o premio do júri da FIPRESCI de melhor filme.

Link para o texto: http://www.escrevercinema.com/Juizo.htm

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Imagens em Pauta exibe “Morro do Céu”





No intervalo de um verão, garotos do interior rural do sul do Brasil vivem a passagem pela adolescência, com seus sonhos, conflitos e hesitações amorosas. Estas e outras situações são o mote para “Morro do Céu” (Brasil, 2009, 71 minutos), filme de Gustavo Spolidoro, atração do dia 22 de maio, às 19:00, no Sesc Arsenal.

O filme dá continuidade ao sexto ano de exibições do “Imagens em Pauta”, projeto realizado pelo Sesc Mato Grosso em parceria com a Pró-reitoria de Cultura, Extensão & Vivência, Instituto de Linguagens e Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Mato Grosso. O “Imagens em Pauta” promove o interesse em ver e saber mais sobre filmes de diferentes estéticas e cinematografias, além de estimular a prática social de frequentar uma sala de cinema.

Entre abril e junho acontece o Ciclo Documentários e Limiares, com exibição de filmes brasileiros recentes cujos procedimentos estético-narrativos vêm tensionando concepções mais clássicas do campo do documentário, produzindo limiares ficcionais, documentais, experimentais. Como texto de apoio para a sessão de “Morro do Céu”, está disponível no twitter (@ImagensEmPauta) o artigo “A presença de uma ausência”, de Cláudia Mesquita (que também será utilizado para a sessão de 29 de junho, quando da exibição de “A falta que me faz”, de Marília Rocha, que encerra este Ciclo).


Sobre o filme

Sinopse: Morro do Céu é uma pequena comunidade de descendentes de italianos, localizada no alto de uma montanha no sul do Brasil. Lá, o jovem Bruno Storti e seus amigos preenchem os dias de verão entre túneis de trem, a colheita da uva e a descoberta do primeiro amor.



No momento em que o filme começa, Bruno não deu conta ainda de sair do Ensino Fundamental. Uma de suas angústias é este exame, além da indefinição profissional - ele flerta com a mecânica, mas não está seguro disso - e amorosa. Uma certa garota na vizinha cidade de Cotiporã é objeto de seu desejo. E o celular, como aconteceria com qualquer garoto das maiores cidades do mundo, torna-se a caixa de ressonância de sucessivas mensagens e ligações enviadas mas nem sempre respondidas. Um Carnaval próximo é o "deadline" desta situação.

A câmera de Spolidoro é sensível o bastante para entrar numa intimidade com Bruno que permite cobrir com imagens mesmo seus silêncios, os tempos mortos, os vazios de palavras e ações - que sintonizam com clareza a estreiteza, por vezes, desta vida rural de onde a imaginação e os sentimentos do personagem esboçam escapar. Gustavo Spolidoro é cineasta com uma longa carreira no curta-metragem (“Velinhas”, “Outros”, “Domingo”, “Início do Fim”), além de ter realizado o premiado longa-metragem “Ainda Orangotangos”.



“Morro do Céu” foi um projeto originalmente desenvolvido no contexto da quarta edição do Programa DocTV, que fomenta a realização e difusão de documentários brasileiros. A versão exibida no Imagens em Pauta conta com 19 minutos a mais que a versão realizada para o DocTV e foi exibida em diversos festivais brasileiros, como o 37º Festival de Gramado, a 13ª Mostra de Tiradentes, o 10º Indie BH, o ForumDoc 2010 e o 6º Festival Internacional de Cinema de Salvador.

Na próxima semana (29 de maio), não haverá sessão. O Imagens em Pauta retorna no início de junho (05/06), com o filme “Juízo”, de Maria Augusta Ramos. Se você deseja ser avisado sobre as exibições do projeto e receber o texto de apoio à discussão do filme exibido, envie um email para imagensempauta@gmail.com com a informação “Cadastrar e-mail”. Para outras informações, siga o “Imagens em Pauta” no Twitter: @ImagensEmPauta.




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Filme de Almodóvar na Sessão Curta ao Sábado


“A pele que habito” retoma parceria com Antônio Banderas



Thriller de cores intensas e com uma narrativa surpreendente que mistura a tradição dos filmes de horror, ficção científica e melodrama, “A pele que habito” (La piel que habito, Espanha, 117 minutos), de Pedro Almodóvar, é atração deste sábado, 19 de maio, às 18:00, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Antes do longa, será exibido o curta metragem “A poética dos pequenos furtos”, de Luiz Marchetti. Entrada e pipoca grátis. Classificação indicativa: 16 anos.

As exibições fazem parte das atividades do projeto de extensão “Sessão Curta ao Sábado”, que desde 2009 exibe curtas e longas-metragens de diferentes cinematografias, privilegiando o cinema autoral, experimental e independente, usualmente distante das salas de exibição comerciais do Estado. Em 2012 as exibições acontecem mensalmente e integram o Programa de Extensão Cinematografando, que promove oficinas de formação, seminários e mostras para estimular, fortalecer e difundir o audiovisual em Mato Grosso. Realizada pelo Cineclube Coxiponés, a Sessão Curta ao Sábado é organizada por estudantes e professores do Curso de Comunicação Social da UFMT.

Sobre “A poética dos pequenos furtos”


Em "A Poética dos pequenos furtos", Luiz Marchetti registrou, durante anos, sequências de ladrões "de verdade" performando para sua câmera de 16mm em filme colorido e monocromático. São ladrões representando para câmera com seus objetos roubados na Inglaterra, na Suecia, na Espanha e no Brasil. A Banda de eletro-folk Vanguart, a cantora Cibelle e o DJ Matti Kallioinen colaboram com momentos musicais juntamente a uma montagem eletrônica de alarmes de lojas, sirenes de policia e uma homenagem a musica de "Marnie. confissões de uma ladra" de Alfred Hitchcock. Editado, este documentário-arte aproxima pólos distantes do documentarismo contemporâneo, o registro caseiro - porém com pelicula de 16mm -, abordagens personalizadas e autorais, questionando o fetiche de furtar através do retrato do Escondido.


Sobre “A pele que habito”
Na trama, Robert (Antonio Banderas) é um cirurgião plástico renomado que abriga em sua mansão um curioso experimento científico. Vera (Elena Anaya) é o objeto de trabalho de Robert, que está em processo da construção de uma pele resistente para implantar na moça que aparenta ser uma sobrevivente de alguma tragédia. Ainda que negue, o cirurgião implanta em Vera traços muitos semelhantes de sua ex-esposa, que morreu em um acidente.



O filme é adaptado do livro Tarântula, de Thierry Jonquet (1954-2009), que traz críticas à obsessão pelas aparências, à violência e ao conflito de classes. “Penso no filme, sobretudo, como uma crítica ao abuso de poder, que parece ter se tornado assustadoramente comum, como na inaceitável prisão de Guantánamo e nas práticas de tortura que se legitimaram por lá”, revelou Almodóvar na época do lançamento do filme.

Em mais de 35 anos de carreira, Pedro Almodóvar levou grandes obras ao público admirador de um cinema irreverente e original. Suas tramas, sempre focadas na imprevisibilidade de seus personagens, experimentaram os limites do drama, como em “Fale com Ela”, e da comédia exagerada ou kitsch, como em “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”.

Em "A Pele que Habito", que concorreu à Palma de Ouro em Cannes em 2011, Almodóvar dialoga um tanto esquizofrenicamente com os dois lados de sua obra intensa e carnal, que vem construindo desde o primeiro longa, "Pepi, Luci, Bom e outras Garotas de Montão" (1980).

Convivem dentro da história tanto o diretor iconoclasta da primeira fase, em que realizou filmes aguerridos como "Labirinto de Paixões" (1982), "Matador" (1986) e "A Lei do Desejo" (1987) - numa época em que não dispunha ainda de orçamentos que lhe garantissem a melhor qualidade técnica -, quanto o cineasta maduro da fase mais recente, de algum modo obcecado por explicitar suas referências, como se viu no recente "Abraços Partidos" (2009).

O desejo de uma volta à pulsão do início de sua carreira evidencia-se igualmente no retorno do ator Antonio Banderas, longos 22 anos depois de "Ata-me!". Além de “A pele que habito”, Almodóvar e Banderas fizeram outros cinco filmes: ‘Labirinto de Paixões' (1982), 'Matador' (1985), 'A Lei do Desejo' (1986), 'Mulheres à beira de um Ataque de Nervos' (1988), 'Ata-me' (1989) e agora, mais de 20 anos depois, 'A Pele que Habito'.



As exibições da Sessão Curta ao Sábado são realizadas a partir do Acervo do Cineclube Coxiponés e do Catálogo Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual (SAV), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico-Audiovisual (CTAV). A ação conta com a chancela do Programa Cine Mais Cultura/Minc e é apoiada pela Adufmat – Associação dos Docentes da UFMT. Saiba mais sobre a Sessão Curta ao Sábado no blog do projeto www.curtaosabado.blogspot.com. 

As exibições acontecem no Auditório do Centro Cultural da UFMT, que conta com ambiente climatizado. O Auditório está localizado na Rua 1 (Avenida Alziro Zarur, s/nº, ao lado da Caixa Econômica), Bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8377 (Cineclube Coxiponés/UFMT).

Serviço

O quê: Sessão Curta ao Sábado 2012, com exibição do curta “A poética dos pequenos furtos”, de Luiz Marchetti, seguida do longa “A pele que habito”, de Pedro Almodóvar.
Quando: Sábado (19/05), às 18:00
Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT
Classificação indicativa: 16 anos

Documentários e limiares no Sesc Arsenal




Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata um canto metafísico do sertão mineiro em “Terra deu, terra come” (Brasil, 2010, 88 minutos), de Rodrigo Siqueira, exibido no dia 08 de maio no Sesc Arsenal. 
 
Entre abril e junho acontece o Ciclo Documentários e Limiares, com exibição de filmes brasileiros recentes cujos procedimentos estético-narrativos vêm tensionando concepções mais clássicas do campo do documentário, produzindo limiares ficcionais, documentais, experimentais. Como texto de apoio para a sessão de “Terra deu, terra come”, foram selecionadas os artigos “Os caminhos de Terra deu, Terra come”, de Pedro de Niemeyer Cesarino e “A mentira da verdade”, de Fábio Andrade. Os textos estão disponíveis no twitter (@ImagensEmPauta).
 

Sobre o filme
 
Pedro de Alexina é um dos últimos conhecedores dos vissungos, as cantigas em dialeto banguela cantadas durante os rituais fúnebres do sertão mineiro, muito comuns nos séculos XVIII e XIX. Garimpeiro de muita sorte, ele já encontrou diamantes de tesouros enterrados pelos antigos escravos, na região de Diamantina. Mas o primeiro diamante que encontrou há 70 anos foi enterrado pelo tio em local desconhecido. Depois disso, Pedro sempre viveu em uma sinuca: só reencontraria tal diamante se invocasse a alma de seu tio João dos Santos. Durante um funeral, Pedro desfia histórias carregadas de poesia e significados metafísicos.
 
O filme coleciona prêmios como: melhor documentário no 15º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários; melhor documentário brasileiro da Mostra Panorâmica do 38º Festival de Gramado; melhor filme no Amazônia Doc 2010;  melhor filme e melhor direção na edição 2010 do Forum Doc BH, melhor documentário no Festival Sesc Melhores Filmes de 2010, entre outros.
 
Na próxima semana (15 de maio), o Imagens em Pauta exibiria o filme “A falta que me faz”, de Marília Rocha. Entretanto, em virtude de alteração na programação dos espetáculos que compõem o projeto Palco Giratório, a sessão foi cancelada e transferida para o dia 29 de junho, finalizando o Ciclo Documentários e Limiares.

Se você deseja ser avisado sobre as exibições do projeto e receber o texto de apoio à discussão do filme exibido, envie um email paraimagensempauta@gmail.com com a informação “Cadastrar e-mail”. Para outras informações, siga o “Imagens em Pauta” no Twitter: @ImagensEmPauta.

domingo, 22 de abril de 2012

“Um passaporte Húngaro” é exibido no Sesc Arsenal


‘Um Passaporte Húngaro’ é mais uma confirmação do ótimo momento do documentário brasileiro. É uma investigação pessoal, mas que, ao mesmo tempo, tem muito a dizer sobre este país cheio de contradições. (Pedro Butcher / Folha de São Paulo)


O que é uma nacionalidade? Para que serve um passaporte? O que somos porque queremos e o que somos porque herdamos? Estas e outras questões insinuam-se em “Um passaporte Húngaro” (Brasil. 2002. 71 minutos'), de Sandra Kogut, atração desta terça-feira, 24 de abril, às 19:00, no Sesc Arsenal. Entrada gratuita. Classificação indicativa: 14 anos.

O filme dá continuidade ao sexto ano de exibições do “Imagens em Pauta”, projeto realizado pelo Sesc Mato Grosso em parceria com a Pró-reitoria de Cultura, Extensão & Vivência, Instituto de Linguagens e Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Mato Grosso. O “Imagens em Pauta” promove o interesse em ver e saber mais sobre filmes de diferentes estéticas e cinematografias, além de estimular a prática social de frequentar uma sala de cinema.

Para a sessão de “Um passaporte húngaro”, foram selecionadas os ensaios “Auto-retrato do eu outro”, de José Carlos Avellar e “Passaporte húngaro: cinema político e intimidade”, de Consuelo Lins. Os textos estão disponíveis no twitter (@ImagensEmPauta).

Sobre o filme

Um trâmite burocrático é o fio condutor de "Um passaporte húngaro": pode uma brasileira, neta de húngaros, radicada na França, tirar um passaporte húngaro? A resposta vai sendo dada aos poucos, por meio de visitas feitas aos consulados da Hungria em Paris e no Rio de Janeiro e de pesquisas realizadas no Arquivo Nacional, onde a cineasta Sandra Kogut encontra a documentação em que está registrada a entrada de seus avós no Brasil.


A inquietação que move Kogut em "Um Passaporte Húngaro" é profundamente pessoal, o que não significa que seu filme seja egocêntrico. Ao contrário, são pouquíssimas (e aparentemente acidentais) as vezes em que a câmera flagra a imagem da própria cineasta. Não aparecer parece ter sido uma das condições que a diretora se impôs, apesar de ela estar sempre presente, conduzindo o filme com sua voz em "off".


No filme, a cineasta gravará (com uma pequena câmera digital) as conversas com vários parentes, principalmente sua avó, Mathila Lajta, que narra, com minúcias, o processo de imigração dela e de seu marido durante os anos em que a perseguição aos judeus se espalhou pela Europa.

Na próxima semana (01/05) não haverá sessão em virtude do feriado. O "Imagens em Pauta" retorna no dia 08 de maio, com a exibição do filme "Terra deu, terra come", de Rodrigo Siqueira. Se você deseja ser avisado sobre as exibições do projeto, envie um email para imagensempauta@gmail.com com a informação “Cadastrar e-mail”. Para outras informações, siga o “Imagens em Pauta” no Twitter: @ImagensEmPauta.

Sobre o Sesc Arsenal

O Sesc Arsenal é um centro cultural que conta com espaços como Biblioteca, Banco de Textos de Artes Cênicas, Teatro, Centro de Difusão e Realização Musical, Galeria de Arte e Choperia. Confira as atividades culturais que este centro cultural oferece através do blog www.sesc-mt.blogspot.com ou pelo telefone 3611 0550.

A programação do “Imagens em Pauta” é gratuita e direcionada aos curiosos e interessados em cinema. Endereço: Rua Treze de Junho, s/nº, bairro Porto (amplo e seguro estacionamento com entrada pela rua lateral). Atenção: o estacionamento do Sesc Arsenal é gratuito para pessoas que participam das atividades culturais e recreativas da unidade (incluindo Choperia e Bulixo – basta carimbar o ticket de estacionamento para isentar o pagamento da taxa).


Links para os textos:




domingo, 15 de abril de 2012

“Onde a terra acaba" é atração no Imagens em Pauta


Filme recupera histórias e imagens do criador de “Limite”






Homenagem ao filme que o cineasta Mario Peixoto realizaria e nunca chegou a ser concluído, Onde a terra acaba” (Brasil, 2001, 75 minutos), de Sergio Machado, será exibido nesta terça-feira, 17 de abril, às 19:00, no Sesc Arsenal. Entrada gratuita. Classificiação indicativa: 14 anos.



O filme continua o sexto ano de exibições do “Imagens em Pauta”, projeto realizado pelo Sesc Mato Grosso em parceria com a Pró-reitoria de Cultura, Extensão & Vivência, Instituto de Linguagens e Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Mato Grosso. O “Imagens em Pauta” promove o interesse em ver e saber mais sobre filmes de diferentes estéticas e cinematografias, além de estimular a prática social de frequentar uma sala de cinema.



Neste primeiro ciclo de 2012, intitulado “Documentários e limiares”, o objetivo é observar diferentes procedimentos estético-narrativos que possibilitaram a alguns filmes brasileiros – indexados como documentários - lidar de modo inovador com temáticas específicas: da denúncia dos equívocos e do logro do projeto desenvolvimentista da Transamazônica no road-movie "Iracema", à observação dos conflitos sociais que persistem até hoje no estado do Amazonas em "Terceiro Milênio", passando pelo tom memorialístico dos vestígios da vida e obra de Mário Peixoto em "Onde a Terra Acaba", até chegar ao mergulho no universo pessoal da cineasta Sandra Kogut em "Um Passaporte Húngaro".



Uma das novidades deste ano no “Imagens em Pauta” é a utilização de textos de apoio, que visam inspirar ainda mais a relação entre os participantes do projeto com os filmes exibidos. Para a sessão de “Onde a terra acaba”, foram selecionadas as resenhas “O limite de um artista”, de Lucas Rodrigues Pires e o “Onde a terra acaba”, de Felipe Bragança. Os textos estão disponíveis no twitter (@ImagensEmPauta).



Em virtude da reforma do Cine Sesc Arsenal, as exibições do Ciclo Documentários e Limiares acontecem no Salão Social. Como já é de costume, junto ao “Imagens em Pauta” acontece o “Terças com Café”, realizado pelo Sesc Mato Grosso, que oferece aos presentes na sessão, após bate-papo sobre o filme, um delicioso cappuccino.



Sobre o filme



“Onde a Terra Acaba” é uma homenagem ao filme que Mario Peixoto realizaria e nunca chegou a ser concluído. O roteiro foi estruturado a partir de uma montagem de trechos de diários, entrevistas e cartas do próprio Mário Peixoto, dando ao documentário um estilo autobiográfico. Além de centenas de fotos, entrevistas exclusivas de Mário Peixoto e trechos de “Limite”, o filme apresenta preciosidades como um making of realizado pela própria equipe de “Limite”, fragmentos inéditos do único rolo de filme do inacabado “Onde a Terra Acaba”, depoimentos de cineastas e amigos que conviveram com Mário e momentos emocionantes como a visita da atriz Olga Breno ao set de filmagem de “Limite”.



“Onde a terra acaba” é dirigido por Sérgio Machado e recebeu prêmios de melhor documentário em diversos festivais (Festival do Rio, Havana e Biarritz). Machado foi assistente de direção em “Central do Brasil” (1998), de Walter Salles, em “O primeiro dia” (2000), de Walter Salles e Daniela Thomas, e em “Abril despedaçado” (2001, filme do qual foi também co-roteirista), de Walter Salles. Estreou na direção de longa-metragem em 2001 com o documentário “Onde a Terra acaba”. Também dirigiu “Cidade Baixa” (2005) e “Quincas Berro d’água” (2010), além de ter colaborado no roteiro de “Madame Satã” (2002), de Karim Ainouz.



Na próxima semana (24/04), será exibido o filme “Um Passaporte Húngaro” de Sandra Kogut. Não perca! Se você deseja ser avisado sobre as exibições do projeto e receber o texto de apoio à discussão do filme exibido, envie um email para imagensempauta@gmail.com com a informação “Cadastrar e-mail”. Para outras informações, siga o “Imagens em Pauta” no Twitter: @ImagensEmPauta.



Sobre o Sesc Arsenal



O Sesc Arsenal é um centro cultural que conta com espaços como Biblioteca, Banco de Textos de Artes Cênicas, Teatro, Centro de Difusão e Realização Musical, Galeria de Arte e Choperia. Confira as atividades culturais que este centro cultural oferece através do blog www.sesc-mt.blogspot.com ou pelo telefone 3611 0550.



A programação do “Imagens em Pauta” é gratuita e direcionada aos curiosos e interessados em cinema. Endereço: Rua Treze de Junho, s/nº, bairro Porto (amplo e seguro estacionamento com entrada pela rua lateral). Atenção: o estacionamento do Sesc Arsenal é gratuito para pessoas que participam das atividades culturais e recreativas da unidade (incluindo Choperia e Bulixo – basta carimbar o ticket de estacionamento para isentar o pagamento da taxa).



Serviço

O quê: “Onde a terra acaba”

Direção: Sergio Machado

Quando: Terça-feira (10/04), às 19:00.

Onde: CineSesc Arsenal

Classificação indicativa: 12 anos

Entrada Gratuita

Links para leitura dos textos: